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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

UMBNDA : FÉ,MISTÉRIO OU MENTIRA?

Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, entretanto, seus senhores não gostavam, e tentavam converte-los a fé cristã. Aqueles que não se convertiam eram cruelmente castigados, então nasce o sincretismo, em que os negros africanos associavam os Orixás aos santos católicos de seus senhores, por exemplo Oxalá a Jesus Cristo. Embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os santos católicos, na verdade estavam cultuando seus amados Orixás. 

Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos pretos velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos “Pais e Mães de Senzala”: escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam das antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro. Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos Velhos como Eguns (espíritos de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção. Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros, alguns candomblés também começaram a incorporar caboclos (índios das terras brasileiras como pajés e caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos “ Candomblés de Caboclo”. 
Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje. No início do século XX com o surgimento da Umbanda, esta que muitas vezes era realizada nas praias começou a ser conhecida pelo termo macumba, pois macumba nada mais é que um determinado tipo de madeira usada para produzir o atabaque usado durante as giras; por ser um instrumento musical, as pessoas referiam-se da seguinte forma: “estão batendo a macumba na praia”, ficando então conhecidas as giras como macumbas. Com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava nos ensinamentos impostos pelo catolicismo, protestantismo, judaísmo, etc, era considerado macumba. Com isso, acabou por virar um termo pejorativo.
Ritual, variando pela origem
Vestes, em geral brancas
Altar com imagens católicas, pretos velhos e caboclos
Sessões espíritas, formando agrupamentos em pé, em salões ou terreiro
Desenvolvimento normal em corrente
Bases; africanismo, kardecismo, indianismo, catolicismo, orientalismo.
Serviço social constante nos terreiros
Finalidade de cura material e espiritual
Magia branca
Batiza, consagra e casa

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